Agora passou.

Sou o teu maior aprendiz, o mago.

O mágico, o sem dúvidas, de todos o mais feliz.

Nas cortinas da vida, subo em vividos palcos.

No qüestionamento infalível, morreram todos,

todos meus heróis, os baixos, os altos.

No contentamento descontente, um sorriso

constante se assemelha a uma chama;

dois abraços e um tequila pra conciliar um choro.

Uma lágrima terna, dois corpos se deitam.

Corações partidos, vontades corrompidas,

adultas, mas jovens em pura ilusão.

Somos dois amantes. Duas crianças;

junção antes eterna, hoje a maior enganação.

Alexandre Garcia de Negreiros Bonilha

Alexandre Bonilha
Enviado por Alexandre Bonilha em 11/04/2010
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