DE MENTIRA

Que privilégio foi aquele que tantos tiveram... menos eu.

Que tantos experimentaram... menos eu.

Que tantos prolongaram... menos eu.

E o que foi vivido no âmago,

que desfez os equívocos de uma mesma mentira?

E o que despertou o calor da ira,

que agora afaga a desesperança?

Que exclusividade foi aquela que abrangeu o mundo,

que afundou meus planos num poço sem fundo,

presente contínuo de outra amarga herança?

Será que ainda não percebeu, amor meu,

que quem tanto engana, um dia, também "dança"?

ASA MORENA
Enviado por ASA MORENA em 07/04/2010
Reeditado em 28/04/2013
Código do texto: T2183769
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