"Republico aqui uma outra versão de "Fim " aqui publicada em 01/03/2006."
E ele vem no silencio
Chega devagar, sorrateiro
Não sabemos porque ou de que jeito
Sentimos somente dilacerando o peito
Permaneço de olhos fechados
Desejo viver nesses momentos
Para não perder o que me restou
A lembrança, e nela poder viver esse amor
Como dizer aos olhos que eles não vão mais ver
Como dizer aos lábios que eles não vão mais beijar
Como dizer ao coração para se acalmar
Se a razão não faz parte do seu saber
Como esquecer e não mais sentir
Como esquecer e não mais desejar
Como esquecer o que o mais fez feliz
Se as marcas são profundas e fazem sangrar
Como esperar o tempo passar
Se o tempo se redobra e perde as medidas
Como passar os dias que vão chegar
Se os que passaram são despedidas
Espero em meio a dias iguais
Talvez um milagre, um despertar
Quando tudo não há de doer demais
Em outro dia, em outro lugar
Espero, o que posso fazer, esperar
Que os dias cheguem devagar
como o fim, o esquecimento sorrateiro venha a chegar
E que assim faça a vida renovar
E ele vem no silencio
Chega devagar, sorrateiro
Não sabemos porque ou de que jeito
Sentimos somente dilacerando o peito
Permaneço de olhos fechados
Desejo viver nesses momentos
Para não perder o que me restou
A lembrança, e nela poder viver esse amor
Como dizer aos olhos que eles não vão mais ver
Como dizer aos lábios que eles não vão mais beijar
Como dizer ao coração para se acalmar
Se a razão não faz parte do seu saber
Como esquecer e não mais sentir
Como esquecer e não mais desejar
Como esquecer o que o mais fez feliz
Se as marcas são profundas e fazem sangrar
Como esperar o tempo passar
Se o tempo se redobra e perde as medidas
Como passar os dias que vão chegar
Se os que passaram são despedidas
Espero em meio a dias iguais
Talvez um milagre, um despertar
Quando tudo não há de doer demais
Em outro dia, em outro lugar
Espero, o que posso fazer, esperar
Que os dias cheguem devagar
como o fim, o esquecimento sorrateiro venha a chegar
E que assim faça a vida renovar