À Sua Morte
Demasiadamente só,
Alucinadamente louco,
Irredutivelmente triste,
Vivo a espera de melhores
Dias.
E a vida segue no seu lento passo,
Passo a passo...
Em um compasso mórbido,
Devagar,devagar.
Mas atropelando
Quem atravessa seu caminho
Como uma pedra de moinho,
Reduzindo tudo a pó,
Como versa na bíblia,
Enão adianta o arrependimento,
Cara pálida o mal está feito.
Com seus brilhos ilusórios,
E seus nefastos defeitos,
A esperança morre dentro do peito,
E nem sempre por ultimo,
E a vida seca como um rio sem leito,
Na minha alma vazia mas totalmente,
Louca.