À Sua Morte

Demasiadamente só,

Alucinadamente louco,

Irredutivelmente triste,

Vivo a espera de melhores

Dias.

E a vida segue no seu lento passo,

Passo a passo...

Em um compasso mórbido,

Devagar,devagar.

Mas atropelando

Quem atravessa seu caminho

Como uma pedra de moinho,

Reduzindo tudo a pó,

Como versa na bíblia,

Enão adianta o arrependimento,

Cara pálida o mal está feito.

Com seus brilhos ilusórios,

E seus nefastos defeitos,

A esperança morre dentro do peito,

E nem sempre por ultimo,

E a vida seca como um rio sem leito,

Na minha alma vazia mas totalmente,

Louca.

Jmarcello
Enviado por Jmarcello em 30/03/2010
Reeditado em 25/07/2012
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