Julgada e condenada...




Você me julga e me condena
Sem dó nem piedade...
Sem pensar nas consequencias
Desse ato impensado...

És cruel e arrogante
Não pensa um só instante
Que envenena esse coração
Que por você sempre foi apaixonado...

Como pode simplesmente
Ir dizendo que sou passado...?
Ninguém planta e diz que cuida
Arrancando assim uma Flor tão enraizada...

Esse coração agora ferido
Amargurado e entristecido...
Chora as lágrimas da dor... Da desilusão...
Não se conformando de ter sido... Tão ferida...
Pelo próprio jardineiro que a cultivou...

Mas nem tudo você matou...
Uma sementinha aqui ficou...
Essa não recebeu o veneno que você injetou...
Eu a cultivarei e eu mesma regarei
Pois acabo de descobrir...
O adubo que tenho em mim renasce qualquer Flor
Pois é o meu Amor próprio... É meu EU interior...




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