* Letras mortas*
Repeliram meu toque,
Paralisaram meus dedos
Deixo-as sem espaço
Elas não se importam!
Muito menos eu!
Se elas querem falar de chuva
Que busquem à Deus dará...
Uma mentira e inventem que choveu!
Eu reinvento este minúsculo corredor
E nele... Talvez eu volte a pintar
Uma murada de proteção
Que porventura possa avisar-me
Se aquele cheiro peculiar
Mostrar teimosia em querer dominar
Meus dedos e minhas mãos!
Por Deus...Não reacenda
Nenhuma ilusão!
Se necessário deletem meus poemas
Repitam: “Não há mal que sempre dure”
A quem nada fez por merecer!
Deixe-me que os enclausure
Num único, sublinhado tema.
Sem partitura, sem lume.
Somente um canto sem perfume
Morto de ternura...
Enfermo de solidão!
***
22/03/2010
Repeliram meu toque,
Paralisaram meus dedos
Deixo-as sem espaço
Elas não se importam!
Muito menos eu!
Se elas querem falar de chuva
Que busquem à Deus dará...
Uma mentira e inventem que choveu!
Eu reinvento este minúsculo corredor
E nele... Talvez eu volte a pintar
Uma murada de proteção
Que porventura possa avisar-me
Se aquele cheiro peculiar
Mostrar teimosia em querer dominar
Meus dedos e minhas mãos!
Por Deus...Não reacenda
Nenhuma ilusão!
Se necessário deletem meus poemas
Repitam: “Não há mal que sempre dure”
A quem nada fez por merecer!
Deixe-me que os enclausure
Num único, sublinhado tema.
Sem partitura, sem lume.
Somente um canto sem perfume
Morto de ternura...
Enfermo de solidão!
***
22/03/2010