...E NEM ME RESTOU TEMPO DE ADEUS!
ESSE CÉU
QUE SE TURVA
E ME TOMA.
E ME TORNA REFÉM.
DE UMA FANTASIA
DE SOLIDÃO
DE ONDE IR.
E NADA ENCONTRAR.
BUSCAR MAIS UMA VEZ.
E VER RELEGADO SEU SENTIMENTO
AO RÉS.
NÃO ADIANTA MEU GRITO,
MEU UIVO, MEU VAGIDO DE DOR...
VOCÊ NÃO ME OUVE,
ME DESCONHECE.
CHORO
E POSSO GRITAR,
ME DESCORTINAR,
ME DESVIRTUAR
NESSA MISÉRIA DE NOITE.
SOU SÓ DESESPERANÇA
E A SOLIDÃO,
MEU TRÁGICO ALGOZ,
ME CUMPRIMENTA,
ÁCIDO E OCRE,
A ME IMPELIR À MORTE...
VOU, PARTO
E NEM ME RESTOU TEMPO DE ADEUS!