As dores de março
As dores de março vão se acomodando no meu peito.
O céu está perdendo sua importância.
Já consigo olhar as estrelas sem marejar.
As belas cores do crepúsculo não doem tanto nos meus olhos.
Não posso dizer o mesmo da lua, ela me marcou demais,deixou feridas abertas, que vão demorar a sarar.
E você, ahh você vive em alguma mente fantasiosa que não sabe o que é o amor, e vive ilustrando discursos sobre ele.
Eu, ahh eu vivo aqui amargurando sua falta.
Minha vida que era tão doce, se transformou nesse fel de ferrões e amargura.
Ahhh!! Meus tempos de amada.
Eram tantos suspiros e promessas, beijos e abraços,juras, conchinhas...
Olho pra traz e penso: onde foi parar tudo aquilo?
Onde vocÊ enfiou tudo aquilo?
Como eu vou sobreviver se ainda te amo tanto?
Será que um dia terei minhas explicações?
Por enquanto, somente a lembrança do amor profundo que vivemos.
Por que eu sei que foi profundo.
Como podes jurar aquilo que não tinhas?