Perdas
Lembranças guardadas
Em meio à loucura da paixão
Da mulher feita,
Invisível.
Da dor sentida pela descoberta.
No mudo grito da fêmea,
Presa na ilusão perdida.
Nua e crua vida imaginada
Parida e sem direção.
Na chama ardente do ser
Plena em despedida e recolhimento
Muitas vezes enlouquecida,
Em Corridas e desencontros,
Pela cidade fria, noturna e solitária.
Fusão e confusão.
Dominada pela angústia da perda,
Sem saber que não se tem alguém,
Que tudo é doce ilusão.
Que vagueia nos sentidos do corpo.
Sem saber da existência solícita,
Da rendição e desistência