O mesmo tiro, o mesmo alvo

A dor vem e vai

Num ziguezague traiçoeiro

Inimigos? Não os tenho

É a ponta da lança de quem eu amo

Que me faz sangrar

E o coração pouco a pouco vai penando

Fingindo não doer tanto assim

Às vezes dou sorte e sobrevivo

Às vezes morro...

E recomeço do mesmo fim

Me pergunto se já não me acostumei

Em ser sempre o culpado dos erros dos outros

E quando eles erram

Ah! E como eles erram

Quem mais sofre sou eu

Quem me dera meu herói não fosse o vilão

Quem me dera, eu não fosse o alvo

Do tiro sempre certeiro

Talvez a vida seja mesmo uma ilusão

E talvez eu esteja sonhando

Meu sonho derradeiro

Aprecie mais em http://ebriosdailusao.blogspot.com/

PS: Amigos recantistas, estou afastado do Recanto temporariamente. Pois meu computador está dando piti e se encontra no concerto. Em breve voltarei a lê-los com a frequência habitual. Abraços fraternos.