O mesmo tiro, o mesmo alvo
A dor vem e vai
Num ziguezague traiçoeiro
Inimigos? Não os tenho
É a ponta da lança de quem eu amo
Que me faz sangrar
E o coração pouco a pouco vai penando
Fingindo não doer tanto assim
Às vezes dou sorte e sobrevivo
Às vezes morro...
E recomeço do mesmo fim
Me pergunto se já não me acostumei
Em ser sempre o culpado dos erros dos outros
E quando eles erram
Ah! E como eles erram
Quem mais sofre sou eu
Quem me dera meu herói não fosse o vilão
Quem me dera, eu não fosse o alvo
Do tiro sempre certeiro
Talvez a vida seja mesmo uma ilusão
E talvez eu esteja sonhando
Meu sonho derradeiro
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PS: Amigos recantistas, estou afastado do Recanto temporariamente. Pois meu computador está dando piti e se encontra no concerto. Em breve voltarei a lê-los com a frequência habitual. Abraços fraternos.