Roubaram minha essência
Mais uma vez eu me deixei ser engana.
Percorri, caminhei longos desertos e nas margens de um rio,
Minha essência foi roubada, mais uma vez fui enganada.
Mais uma vez, usurparam de mim o sonho de amar.
Olhe pra mim e veja se isso é justo?!
Como agora posso apagar ou alterar algo que já foi consumado
E rabiscado em meu ser?!
Como agora posso olhar para aqueles dois grandes olhos negros,
E acreditar em suas palavras doces?
Voei pelos campos, desarmado e os teus atos ferem!
E a rosa se despedaça, e as lagrimas mancham o sorriso,
Então assim o riso morre.
O recomeço sairá de minhas mãos!
Colocastes em meu peito argila.
Cada noite caída será palco e oficina de um artesão...
... Retornando seu trabalho.
E tua ausência será escada para minha elevação!