Espinhos
Uma flor negra entre os espinho e o paraíso
Calculo o tempo, caminho de encontro a escuridão
Perdido e envolto nas minhas insatisfações
Metade de um tempo já agressivo e calado
Me torno em quem eu acho que nem sei...
E planto a tristeza que nasce com fúria...
Me faço refletir e não entendo, nem apenas uma frase
Que vem como um terremoto que destrói meu peito aflito
Olhar para o alto e ver a terra o chão pisado
Destroços, entre manias que acordo e refaço novamente
Já não vejo uma saída estou preso na monotonia do mundo
Vejo que o amor é necessário, mas ele foges de mim,
Como um animal que foges da presa...
Quem poderá me fazer refletir e dizer-me do que é feita a vida?
Por que o árduo trabalho? Por que estas manias?
Vejo que a terra esta por um fim...
“Cheguei atrasado quando a felicidade apareceu
Peço desculpas, mais hoje o desanimo me tomou
Mas resolvi escrever para o tira-lo do meu ser...”
...Uma flor negra novamente caminha entre os espinhos e o paraíso...