COISA LOUCA

Eu não consigo me livrar

Dos meus fantasmas, nas penumbras.

Vem do meu passado ao presente,

Se escondendo nas palavras,

Das vidas mal vividas,

Das palavras mal ditas.

Dos desejos engasgados nos seus olhos,

Das vontades não sentidas

Na sua boca.

Que coisa louca.

Eu não consigo me livrar

Dos meus sonhos emcabulados,

Vem dos meus sentidos perdidos

No tempo e no espaço dos seus risos,

No seu visual que ficou,

Na sua mão que sobrou

Acariaciando minha mente.

A minha mente tão somente.

Que coisa finda,

Essa que não termina.