É TARDE

Anda na tarde, tarde sombria.

Revoam as folhas que caem

Sente... Um vento que esfria,

Nas horas que se esvaem.

No peito... Sangra coração

Jogada, a esmo... Ausência longa

Caem como pérolas no chão.

Ferida... A dor prolonga.

Frio na alma. Neblina constante

Gemidos soluçantes do âmago a arrancar

As lágrimas que brotam delirantes.

Já é tarde... Não pára para pensar

Apenas, recolhe os estilhaços...

Acabou. Nada há a lamentar.

Belém, 17/04/01 – 17h50

Angela Pastana
Enviado por Angela Pastana em 26/02/2010
Código do texto: T2109558
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