O Sol do meu Pântano
O Sol do meu Pântano,
Tem um reflexo fragmentado,
Entre verdes, ocres, cinzas,
Com uns tons de avermelhado!
Incide cruel,
Sobre as árvores mortas
E se decompondo,
Não há vida, nem torpor,
É nesse mesmo lugar,
Que adormeço,
Num automatismo esquisito,
Entre folhas outonais,
De cores secas, banais,
Em que eu feneço e desisto!
O Sol do meu Pântano,
Tem um reflexo fragmentado,
Entre verdes, ocres, cinzas,
Com uns tons de avermelhado!
Incide cruel,
Sobre as árvores mortas
E se decompondo,
Não há vida, nem torpor,
É nesse mesmo lugar,
Que adormeço,
Num automatismo esquisito,
Entre folhas outonais,
De cores secas, banais,
Em que eu feneço e desisto!