ATRÁS DA PORTA, TÃO SÓ...ADEUS!
ARRASTAVA SE PALETÓ
AMARFANHADO PELAS RUAS,
SEM RUMO, NEM CURRO,
SEM SABER PARA ONDE...
LEVAR SEU CORAÇÃO,
SUA DOR, SUA DESILUSÃO.
APENAS BATERA A PORTA
E SAÍRA
E O PASSADO FICOU JOGADO
AO CHÃO, SEM VINCOS.
NÃO SABIA MAIS
O TANTO QUE CHORARA,
ERA SÓ DOR.
NÃO QUERIA SABER
POR CHORARA,
ERA SÓ PÓ.
ERA PASSADO,
SEM DÓ...
E AGORA,
PERGUNTARA SÓ,
AO SOL,
PARA ONDE IR?
DE TÃO OCO E VAZIO
SÓ LHE RESTAVA A AGONIA
DO AMOR TERMINADO,
COMO UMA VELHA ROUPA
SEM VINCO, NEM DOBRADO...
ENTÃO...SÓ ADEUS!