" BÊBADO...! "
Cingindo o pensamento
Vejo não estar sóbrio,
Embebido pelo o ensejo
Não trás na tez o brio. É obvio!
Bêbado...!
Vira gole a gole,
Escora palmo a palmo
E vai calmo, meio mole.
Para. Faz o teu discurso
Põem pra fora o desabafo,
Urina ali num canto
E rota um bafo.
Bêbado...!
Dopado pelo o álcool que seduz,
Sonhos e fantasias frustrados,
Rouba-te da alma a luz.
Teu caminhar é em vão
Tropeça entre os próprios pés,
Balança o corpo cá e lá
Sem perder o prumo da fé.
Bêbado...!
Por alguma justa razão,
Traição, verdade ou mentira
Sabe lá são o coração.
Se for paixão fez loucuras
Que não se cura nem o pensamento,
Então, bebe porque o fissura
Pra matar o seu tempo.
De: Luis Hideki Yoshida
Hamamatsu-Shi – (Japan)