Parasita
Entrasse na minha vida suga-suga
Destruísse meus sonhos
Sugasse aos poucos a esperança
Sem forças vejo-o se afastando lentamente
Aumentando ainda mais a minha dor
Saber que covardemente dás as costas
Deixando pra trás rastro de desolação.
Guardo no peito contra a vontade
Este amor que pulsa ardentemente no coração
Desfalecido está todo meu ser
Estado de desanimo é minha morada
A peste levou consigo todas as minhas forças
Beijos demorados beberam meu sangue, minha vontade, minhas fantasias.
Infelizmente deixou seu vírus devastador
Este amor que se instalou arrebatou-me matou-me.
Jamaveira®
Imagem: Sem Saída - Ricardo Amadasi