A Cegueira
Olho, fixamente no escuro!
À busca de uma luz,
Que me encandeie!
Nada enxergo!
Não!
Não quero aceitar,
A inexistência da cor
e da forma!
Agarro-me, com força,
Aquela mão escorregadia,
que me parece alcançar.
Mas deslizo...
em
queda
livre,
perigosamente!
Dirijo-me em velocidade cósmica,
áquele buraco negro,
Que mais não é,
que a minha própria inutilidade!
Olho, fixamente no escuro!
À busca de uma luz,
Que me encandeie!
Nada enxergo!
Não!
Não quero aceitar,
A inexistência da cor
e da forma!
Agarro-me, com força,
Aquela mão escorregadia,
que me parece alcançar.
Mas deslizo...
em
queda
livre,
perigosamente!
Dirijo-me em velocidade cósmica,
áquele buraco negro,
Que mais não é,
que a minha própria inutilidade!