Abraço de Tamanduá
É um abraço necessário
A essa gente predadora
Sem o senso humanitário
Da Terra destruidora.
Queria ver um “valente,”
Um predador contumaz,
Ganhar um abraço envolvente
De um Tamanduá voraz.
Um comedor de formiga
Mas de abraço perigoso
Pra essa gente inimiga
Mostrar quanto é valoroso.
O homem é um predador
Mata por judiação
Só desculpo o caçador
Que mata em busca do pão.
Este texto foi desenvolvido a partir de uma trova que deixei na sala da Labiata Alba.
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A interação do querido amigo e poeta Jacó Filho é bem vinda.
A natureza agonizante agradece,
Seu alerta feito com bom humor
Tomara que chegue ao predador,
Quem sabe, ele se compadece...
Jacó Filho
Também o amigo poeta Pacco deixou seu recado poético.
Nos labirintos dessa escuridão insondável
Demasiado nua, vil, cruel, escura e tenebrosa à toa;
Circunda o cinzel em sua amargurada proa
Um insignificante desejo indesejável.(...)
Pacco