A revolta de um Pai
Tão leve quanto seu espírito foi,
São meus punhos de culpa,
Sou incapaz de tomar tal decisão
Destruidora e injusta.
Mal todos sabem que faço por amor,
Filho, me perdoe
por não te levar ao parque nos domingos
por não lhe contar a verdade
mostrando a magnífica luz
Filho, me perdoe
Por deixá-lo sangrar numa cruz.
Mas não era pra ser assim,
O mínimo deveriam ter aprendido,
Por isso peço-lhe perdão, meu filho
Sinto vergonha
Por ter te enganado
Pensando que teriam compaixão
Porém também fui enganado
E mesmo sem direito, te peço perdão.
Volte para mim meu filho,
Sente ao lado de meu trono,
Não há nada a se fazer a não ser observar,
a auto-destruição humana.
Eles temem o desconhecido,
Você é a prova disso,
Não haverá salvação,
Pois a eles nunca irão aprender.