CÉU DESABITADO

Esperar o tempo passar
Contar as horas
Esconder o carinho sonhado
O céu desabitado

Sentir a lágrima do orvalho
Que corta na noite
O sentimento reprimido
E o luar abandonado

Na claridade do amanhecer
Sufocar a angústia
Conter a doçura do olhar
Até a vida passar