Catorze (14)

Número da voz, me disse,

apesar da crença,

acredito na presença,

força, esperança,

não vou ignorar.

Poema sem formato,

vida do acaso,

é preciso inovar,

para não...

Apagar os momentos.

Gosto desse número,

porra! Tenho sentimentos,

no andar da tristeza,

vem o ar da alegria.

No constante jogo,

o número é adorno,

catorze, aposto nele,

por que desperdiçar,

algo que veio de graça?

desgraça!

(*) poeta, escritor e jornalista. Autor de vários livros, entre eles, "Transroca, o navio proibido", que vai ser adaptado para os cinemas". E-mail: contato@rodrigocapella.com.br

Rodrigo Capella
Enviado por Rodrigo Capella em 30/07/2006
Código do texto: T205263