Catorze (14)
Número da voz, me disse,
apesar da crença,
acredito na presença,
força, esperança,
não vou ignorar.
Poema sem formato,
vida do acaso,
é preciso inovar,
para não...
Apagar os momentos.
Gosto desse número,
porra! Tenho sentimentos,
no andar da tristeza,
vem o ar da alegria.
No constante jogo,
o número é adorno,
catorze, aposto nele,
por que desperdiçar,
algo que veio de graça?
desgraça!
(*) poeta, escritor e jornalista. Autor de vários livros, entre eles, "Transroca, o navio proibido", que vai ser adaptado para os cinemas". E-mail: contato@rodrigocapella.com.br