Envenenado

Teus encantos, tantos, seduziram minha razão,

conduziram-me à perdição e ao desencontro de minha partida.

Não fosse a ida tão necessária e urgente,

talvez, eu estivesse mais solitário do que carente,

mas senti que a desilusão não tardaria em chegar.

Tuas atitudes sem definição, pregavam contrários infinitos;

desfaziam de meus escritos e evidenciavam a traição.

Que mais não fosse a hesitação diante do tanto que vivi,

foi amarga a dose final daquele vinho que sorvi,

e o mal de teu veneno nenhum antídoto pode curar...

PENDRAGON
Enviado por PENDRAGON em 19/01/2010
Reeditado em 06/07/2013
Código do texto: T2038707
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