Manhã Silenciosa
O homem solitário vaga na manhã silenciosa
A brisa ameniza os passos pesados e descontentes
O valor dos outros difere na sensação do pensador
O triste olhar rompe as folhagens que pisam formigas.
A imensidão do mar avança sobre a areia
O grito é feroz e fere a sensibilidade
No transporte do navegador, a esperança da chegada
O humor rompe o silencio na tragédia.
O vento anuncia aos pássaros que escutem
O suor escorre na testa no meio de arrepios
O barco a deriva levanta mensagens sem expectativas
Preenchem o vazio do espaço os destroços
Jamais saberá de alguma resposta ou terá a certeza
E homem ciente das escolhas erradas, afastou de si o destino.