AMIGO DA CONVENIÊNCIA 





Já não sei o que é,ter amigo”
Desconheço - o.“incondicional”
Circunstâncias advém do momento,
Que podem magoar no final.
 


Aproximação que visa interesse,
Anuvia quem enxerga bem.
A ingratidão é um sentimento horrendo,
Para os que semeiam o bem.
 


Quem ontem jurou amizade,
Ao ver estendida uma mão.
Hoje com os colegas do cargo,
Ao verdadeiro amigo diz: não”.
 


Diz: “não”, com seu covarde silêncio;
Diz: “não”, pra não se comprometer;
Diz: “não”, pra ficar bem com o chefe;
Diz: “não”, pra tentar se manter.
 


Na vida, até a uva passa,
Quem está também passará.
Todo poder é efêmero,
Que breve se acabará.



Estar é difere de ser;
Estar é pura ilusão;
Estar ilude os tolos;
Que esquecem o que é mutação.
 

Não vemos mais um por todos,
Muito menos todos por um.
O mundo gira e a fila anda,
Ter amigo não é coisa comum.




COMENTÁRIO DE ALGUÉM SENSATO
 
Vilmar em 10/01/201
 
 
Caro Rubens! Muito bonita e profunda sua poesia abordando a relação \"amizade x poder\". Uma verdadeira amizade é construida por meio de uma relação de confiança mútua despojada de interesses pessoais. Uma verdadeira amizade enseja solidariedade, atenção, reciprocidade, lealdade e tantos outros atributos. O poder sempre atrairá falsos amigos ( os amigos do interesse). Isso não quer dizer que bons e verdadeiros amigos surjam nessa caminhada e se ombreiam com vc em seus projetos. Também é fundamental que o detentor do poder não se deixe levar pela ostentação e orgulho. Que cuide bem de suas amizades do antes, durante, visando sobretudo, para o que virá depois. Como bem diz na poesia, o poder é efêmero, é o \"estar\", já o \"ser\" é verdadeiro, é o autêntico. Tudo passa e o que fica são as amizades que não sucumbem às influências do poder e as adversidades da vida. Um abraço.
Fortuna Um abra.