Noites de estupidez
Quem sabe até foi covardia,
teu olhar em cada passada hora,
este ceifar de rara alegria,
nas flores jogadas na chuva lá fora!
Te vestiste como o tango a alma,
brilhou como estrela que morria,
e na madrugada triste e calma,
ofereceria-me a tua alegria!
Mas a noite não guarda segredos,
e na alma existem muitas alegorias,
perdoe-me por expor o amor a degredos,
em troca de passageiras boemias!
Desfilando na minha solitária estupidez,
não espero hoje a silhueta da mulher amada,
pois o dia claro que arrependido me fez,
não completa a noite da paixão negada!
xxeasxx