Doença: Amor? Loucura profana paixão!
Tire-me daqui esses olhos doentes!
Esses sonhos dementes, que insistem em me usar!
Afaste-se de mim esses lábios clementes!
Fingindo inocentes ou tentando me atormentar...
Não toque meu corpo, com esse corpo atraente!
Não preciso acalentar-te ao seu ritual (ou bacanal),
De corpo presente...
Profane sozinha tuas palavras obscuras!
Que por mais bela que pareça...
Traz a repugnância ao seu orixá!
Deleite em seus prantos amargos insolentes....
Para que no silêncio,
Suas lágrimas fétidas...
Possa saciar sua sede...
Esse sorriso trazendo auto-desgraça,
Pode somente revelar...
Pode até o mundo encantar!
Esse laço pagão que fizestes ao mundo!
Essa performace fingida que trouxestes a fundo!
Se revela no esgoto da tua lembrança,
que corrói os prazeres da tua esperança!
Mulher desejada!
Mulher meretriz!
As tuas atitudes!
revela o que diz...
E então na lama de imundícies,
Se faz desacreditar!
Que o sangue que escorre dos teus ouvidos!
E das tuas entranhas!
Nada mais são....
A doce palavras imunda,
Que deveria estar murmurando
No teu ouvido!
Esqueça!
Que por mais impura que pareça...
Jamais se afogará em escrementos
O suficiente...
Para conseguir atingir um baixo nível;
Digno de estar estampada...
No teu epitáfio...
http://www.poesiaurbana.net
http://twitter.com/gessebsb