Doença: Amor? Loucura profana paixão!

Tire-me daqui esses olhos doentes!

Esses sonhos dementes, que insistem em me usar!

Afaste-se de mim esses lábios clementes!

Fingindo inocentes ou tentando me atormentar...

Não toque meu corpo, com esse corpo atraente!

Não preciso acalentar-te ao seu ritual (ou bacanal),

De corpo presente...

Profane sozinha tuas palavras obscuras!

Que por mais bela que pareça...

Traz a repugnância ao seu orixá!

Deleite em seus prantos amargos insolentes....

Para que no silêncio,

Suas lágrimas fétidas...

Possa saciar sua sede...

Esse sorriso trazendo auto-desgraça,

Pode somente revelar...

Pode até o mundo encantar!

Esse laço pagão que fizestes ao mundo!

Essa performace fingida que trouxestes a fundo!

Se revela no esgoto da tua lembrança,

que corrói os prazeres da tua esperança!

Mulher desejada!

Mulher meretriz!

As tuas atitudes!

revela o que diz...

E então na lama de imundícies,

Se faz desacreditar!

Que o sangue que escorre dos teus ouvidos!

E das tuas entranhas!

Nada mais são....

A doce palavras imunda,

Que deveria estar murmurando

No teu ouvido!

Esqueça!

Que por mais impura que pareça...

Jamais se afogará em escrementos

O suficiente...

Para conseguir atingir um baixo nível;

Digno de estar estampada...

No teu epitáfio...

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Gessé Cotrim
Enviado por Gessé Cotrim em 08/01/2010
Reeditado em 06/06/2010
Código do texto: T2018336
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