Desilusão
Eu bebo o que tenho que beber,
Espero crescer.
Fumo o que tenho que fumar,
Estou progredindo em matéria de me adaptar.
Escrevo coisas que nunca serão lidas,
Não sei se tenho só essa ou se terei outras vidas.
Tenho saudades, boas e más lembranças.
Não tenho crenças nem religião!
Já foi o tempo em que me assustava com assombração,
Conheço a realidade esse caos assustador
Longe do amor, longe do amor.
Estou progredindo em matéria de me adaptar,
Vou aproveitar, também lentamente me acabar!
Eu sei é tudo ilusão
A vida é um vapor que desvanecerá
Meu amargo e doce coração.