Exílio.

Exílio.

Delasnieve Daspet

Campo Grande MS - 03-06-2002 02,00 hs

Céu azul. Sol escaldante.

Brisa suave e perfumada.

Verdes colinas no azul das matas,

Cantos de pássaros na madrugada,

És assim, canto de meu encanto!

Terra minha,

De límpidos rios que cruzam os cerrados

Meu refúgio tranqüilo

Onde sempre vivi.

Agora que o sonho se foi,

Como ficar aqui?!

Terra minha!

Nada foge de teu olhar materno,

Sabes de meu penar...

Como desfrutar do teu encantamento?

Me consome a tristeza.

A saudade é meu verbo.

Andarei por mundos infindáveis

- Esgotando a desventura -

Para que eu possa voltar.

Até lá, ouve meu grito,

Meu canto e lamento,

Das profundezas do infinito!

Te deixo um adeus.

Um pedido de paz

E de perdão por te deixar...

Não voltarei a ver-te,

Até que caia ao vento

A folha do esquecimento!

Delasnieve Daspet
Enviado por Delasnieve Daspet em 23/07/2006
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