ESPERANÇA APUNHALADA
ESPERANÇA APUNHALADA
Lancei uma só palavra,
Que foi como um punhal,
No coração puro,
Sentimento mortal.
Ela disse o quanto sentia,
Quando os gumes penetravam,
Fazendo de tudo o que atraía,
Os sentimentos que se esconderam.
A dor que lhe perseguia,
Era a mesma que lhe fazia
Prisioneiro à tempos e tempos,
De um amor costumeiro.
Por anos que esperava,
Essa espera não tinha fim
Porque vivia as recaídas.
Para esse laço que não há saídas.
Agora não mais via,
Sorria de tanto amar,
E viveu no encanto de estar
Quando viu sua vida passar.
INVITÁCION. Edinaldo Formiga. São Paulo: 12/12/09.