Até quando?

Até quando?

Até quando desertos anti-poéticos existirão em mim?

É uma secura de pensamentos, sem palavras, sem mais nada.

Para onde foi toda magia?

Foi ela que fugiu com a ilusão?

Que descompasso de doçura, de meiguice, ausência de paixão.

Como uma máquina que caminha de acordo com as engrenagens secas.

Sem o óleo do amor, o amaciar do desejo.

O anseio dos amantes escondesse na floresta da realidade.

O permear da entrega perdeu-se no outrora.

Até quando desertos anti-poéticos existirão em mim?

Mesmo que por alguns momentos diários amamenta-me em seu peito oh sonhos...

Teresa Azevedo
Enviado por Teresa Azevedo em 29/12/2009
Reeditado em 18/06/2010
Código do texto: T2002106
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