Até quando?
Até quando?
Até quando desertos anti-poéticos existirão em mim?
É uma secura de pensamentos, sem palavras, sem mais nada.
Para onde foi toda magia?
Foi ela que fugiu com a ilusão?
Que descompasso de doçura, de meiguice, ausência de paixão.
Como uma máquina que caminha de acordo com as engrenagens secas.
Sem o óleo do amor, o amaciar do desejo.
O anseio dos amantes escondesse na floresta da realidade.
O permear da entrega perdeu-se no outrora.
Até quando desertos anti-poéticos existirão em mim?
Mesmo que por alguns momentos diários amamenta-me em seu peito oh sonhos...