ESTRANHO

ESTRANHO

Tudo que um dia foi amor, calor, cumplicidade

de repente se transformou em uma frieza sem fim

as palavras já não mostravam sinceridade

já não sentia nada vibrar dentro de mim

Não sei por que tudo se apagou tão cruelmente

nem uma doce lembrança para guardar

tanto eu me dei sendo a mais fiel amante

e tudo que me restou foi a dor de amar

Hoje o que me resta é esta desilusão

e o medo de novamente sofrer é tamanho

que não mais ouso abrir a ninguém o meu coração

pois para mim o amor passou a ser um estranho

Um estranho que invade a nossa alma, a nossa vida

e nos faz agir feito crianças, bobos ou loucos

depois simplesmente se vai e não nos deixa outra saída

a não ser ir morrendo de solidão aos poucos

Célia Jardim

Célia Jardim
Enviado por Célia Jardim em 19/12/2009
Código do texto: T1985751
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