Ainda que você me olhe,
E em meu semblante consiga ver
O amor que transborda de meu ser,
Ainda assim, você me desentende.
Ainda que eu lhe revele minha alma,
O que só quem toca os céus escuta,
Ainda assim, você estará ensurdecido,
Pela tua ignorância, pelo teu egoísmo.
Ainda que você queira ver em mim,
Somente o que teus dedos podem sentir,
Ainda assim, você não conseguirá extinguir,
A melhor parte que me faz existir.
Ainda, na inocência de minhas emoções,
Que não percebem o quanto me fazem sofrer,
Vivo, mesmo que não consiga desfazer o mal feito,
Do que sinto, do que carrego em meu peito.
Mesmo que fique no silêncio este amor,
Que arde, queima e me consome,
Mesmo que nunca veja o inverso desta dor,
Indiferente, meu coração me move.
E em meu semblante consiga ver
O amor que transborda de meu ser,
Ainda assim, você me desentende.
Ainda que eu lhe revele minha alma,
O que só quem toca os céus escuta,
Ainda assim, você estará ensurdecido,
Pela tua ignorância, pelo teu egoísmo.
Ainda que você queira ver em mim,
Somente o que teus dedos podem sentir,
Ainda assim, você não conseguirá extinguir,
A melhor parte que me faz existir.
Ainda, na inocência de minhas emoções,
Que não percebem o quanto me fazem sofrer,
Vivo, mesmo que não consiga desfazer o mal feito,
Do que sinto, do que carrego em meu peito.
Mesmo que fique no silêncio este amor,
Que arde, queima e me consome,
Mesmo que nunca veja o inverso desta dor,
Indiferente, meu coração me move.