Amigos ou Parasitas?
Naquele mundo ninguém é amigo,
Cada um cuida de si,
Cada um tem um “que” de lunático,
Jamais dizem que “não sabem”,
Fingem saber aquilo que desconhecem,
Agarram-se nos outros como víboras parasitas,
Sugam e sugam para extraírem o que não sabem,
Amanhã estarão lá,
Como conseguiram?
Hospedaram-se nos outros como plantas parasitas,
Com certeza o outro serviu de ponte ou até mesmo de escada,
Quão normal isto é,
Com que assiduidade isto acontece...
A hipócrita se faz de lunática,
Passa despercebida continua a sua jornada parasita,
Em nada contribui,
Finge-se de amiga hora com esta,
Hora com aquela,
Não importa o antagonismo entre aquela e esta,
O que vale é a sua ascensão,
Vale pender para o lado que está ascendendo veloz,
Mal sabe que está sendo analisada,
Que ambiente é esse?
Hoje é entendível (será que esse vocabulário existe?)...
...Quantas pessoas estão lá,
Comemorando... O quê?
A formatura, o emprego ou o cargo...
E não sabem nem ao menos falar...
Mas no fundo,
Bem lá no fundo,
Essas pessoas ao colocarem a cabeça no travesseiro,
Sentirão que jamais conseguiriam,
Se não fosse o hospedeiro...