DESERTO INTIMO
DESERTO
Venha ver o deserto.
Como será a minha vida sem você?
A imensidão no meio do nada,
Sem você,
Fazer o quê?
A minha alma encontra-se arrasada...
Um cada grão de areia,
Levantado pelo vento árido do deserto.
A eternidade de mim apeia,
Cada passo é de rumo incerto.
Ainda a sua imagem é de uma sereia,
Desfocada precisando de acerto.
Talvez a regulagem precise de veia,
Nem sei se tentar de novo acerto...
Como focar a sua imagem?
Tanto amor e desilusão,
Jamais deixarei de ver essa miragem...
Eu vagando pela imensidão,
Só e apaixonado...
Desespero-me na última viagem...
Goiânia, 06 de dezembro de 2009.