NAVIO PIRATA
Navegando em mares distantes,
Numa concha à deriva,
Já estava a desistir...
Quando, ao longe, eu vi
Um navio se aproximar...
Naquele exato instante,
Percebi-me ainda viva
Vendo uma proa surgir,
Como nos livros que tanto li,
E vindo me resgatar...
Já dentro da embarcação,
(Uma bela fragata),
Notei uma face fácil de amar.
Era, do navio, o capitão
E retribuia o meu olhar...
Mas tudo não passou de ilusão,
Era um navio de piratas...
Os ouvi dizerem que eu traria azar
E, de pronto, a tripulação
Devolveu-me para morrer no mar.
>>KCOS<<
P.S. Aloisio Guimarães deu-me a idéia desse poema no seu comentário ao indriso “Mar de Liberdade”.