ARESTAS

O que foi permitido, teve seu tempo e acabou.

O que foi proibido, continua sem desprendimento.

A solidez dos aparatos que ornaram a festa,

ilustrou o cenário vazio, parecendo ser o que resta,

e no embaraço das explicações que foram incontestadas,

a solidão de palavras perdidas e mal interpretadas.

Novamente, a vida mostra um novo rumo

e outro amor é transformado em aresta.

CAVALEIRO SOLO
Enviado por CAVALEIRO SOLO em 27/11/2009
Reeditado em 25/03/2018
Código do texto: T1946523
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