RETALHOS
Tânia Ailene
 
Estou fazendo coleções,
ora tristezas, outras infinitas mágoas,
oprimida e sem paz,
tudo combinado.
Em branco e preto levando
ao último ato a infelicidade,
 implodindo dentro
do ser que já não existe.
Todas as saídas se fecharam,
a cortina de fumaça que cega a
verdade de viver sem mistérios,
"Retalhos" da passagem sofrida.
Assim vou passando
sem amanhecer no tempo.
algum lugar, nunca vou chegar.
Dores sem volta, anestesiada,
desaguando o esquecimento do
corpo que já desfalecido
não grita os sonhos .
Mais uma vez a escuridão,
dá lugar à saudade.
Lente sem foco, fenecendo sem fim,
diagnóstico sem cura,
no presente se faz pouso urgente.
Tudo parece natural,
nada aqui é normal
vai ficando sempre do mesmo jeito.
somente sexo e amizade...
 
21/06/2006
Tânia Ailene



LOS REMANENTE
TÂNIA AILENE

Estoy haciendo colecciones,
al menos sadnesses, otros daños infinitos.
Aun cuando de opresiones sin paz,
todo el acuerdo.
Espacio en blanco y negro llevo el acto pasado
la desgracia, implodindo adentro
del que no existe ya.
Todas las salidas si cerrados tenida,
la cortina oculta del humo esa
la verdad de la vida sin misterios.
Remanente del boleto sufrido.
Así voy a pasar
sin amanecer en el tiempo.
A un cierto lugar nunca voy a llegar.
Dolores sin vuelta, anestesiada,
drenando el esquecimento
del cuerpo que desmayado ya
hacia fuera no gritan los sueños.
Uno más tiempo el apagón,
del lugar a la nostalgia.
Lente sin foco, muriendo sin extremo,
diagnosis sin la curación,
en el regalo si hace el aterrizaje urgente.
Todo se parece natural,
nada aquí es normal
va siempre a estar de la misma habilidad.
solamente sexo y amistad…

21/06/2006
TÂNIA AILENE
RIO DE JANEIRO
Tânia Ailene Nua Poesia
Enviado por Tânia Ailene Nua Poesia em 15/07/2006
Reeditado em 21/07/2011
Código do texto: T194337
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