DOR DE UMA AMARGURA

Máscara pôs o meu pranto, após tanto desencanto, afigurou felicidade, calúnia de querer viver, fidelidade. Vejo a lua quando enlea no mar, nunca ela o deixou de amar; infinito amor existe e infinita dor persiste em peito meu, todo amor, meu ser apaixonado lhe deu.

Agarrou-o com todo fervor, agarrou tu, meu amor, minha vida, assistida por todos os anjos, chorada e amada e guarnecida.

Assim se fez infelicidade, anjos de Deus, têm por mim, piedade, que sofro eu, que choro eu, por tão grande saudade que meu peito invade e fere esse caso; conseguiu a dor um azo para ferir e de amor fazer torpor de um sentimento intenso e de momento e eterno como a luz; carrego eu essa cruz do lamento de ___ quem dera voltar no tempo e diferente fazer, por que sem amor e felicidade, ninguém há de viver.

Mariana Calçada.

Mariana Calçada
Enviado por Mariana Calçada em 24/11/2009
Código do texto: T1941513
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