Sem Saida

Amor que maltrata,

No coração que destrata.

Levando a desilusão,

A vida que desalinha.

De um jeito,

Machucando o peito.

Estagnando a vida,

Que fica sem saída.

Em um mundo

De ilusão.

Dentro do coração.

Coração em desalinho,

Desacelerando a paixão.

De mundo de sonhos,

Por ter o amor desfeito

Dentro do peito.

Desfeito no leito da solidão,

Pela malvada desilusão.

Parado assim a vida

No mundo das lembranças,

Que vive agora sem a esperança.

Assim a saudade do amor maltrata,

Pelo desamor que destrata.

De um jeito estranho,

Maltratando o coração no peito

Pela saudade doida com jeito.

Lucimar Alves

Ps

Somente inspiração para escrever uma poesia.

Nada em comum com a minha vida.

Na prisão do coração, a esperança ficou enjaulada...

Do sem-saída dos becos frios,

Escorre uma água à-toa,

Escorre uma música,

Escorre uma desilusão.

E de olhos postos no vazio,

escorre, em prantos,

A tristeza, "o aboio do demônio".

Ah, o Tempo faz ali uma parada:

Estampa-se nas fachadas, úmidas, cobertas de lodo;

No silêncio das pedras escuras,

E despenca-se de um ninho ora abandonado,

Que esfarela de tão velho, tão velho...

E se fragmenta na calçada vazia.

(Carlos Rodolfo Stopa)

Obrigada Carlos pela belíssima interação.

Lucimar Alves
Enviado por Lucimar Alves em 20/11/2009
Reeditado em 24/11/2009
Código do texto: T1933838
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.