RUAS   INFINITAS

Segue o caminhante,
Pelas ruas e avenidas...
No infinito de uma estrada,
Repleta de entranhas,
Do belo da saudade.

Saudade... esticada...
Pelas RUAS INFINITAS,
Da mente inteligente,
De todas as estradas,
Com entradas acolhedoras.

Não há curvas,
Nem descidas e subidas,
Sem abismos e enseadas,
No caminho reto...
Do sem fim de uma saudade.

Distante caminhada,
Com vagar, de passos firmes...
Semblante esperançoso,
Ao encontro dos seus porquês...
Caminha... nas RUAS INFINITAS...

Tropeça com as pedras,
Vê muros e cercas vivas,
Pedregulhos no seu obscuro,
Sarjetas da enxurrada,
De tudo aquilo que procura.

Um alguém em uma casa,
Em cada número dos seus passos,
Estica os passos e contempla:
Onde está o meu "alguém"?

Ruas não terminam,
Na sua frente como uma foz...
Outras se encontram mais...
Na viagem esperançosa,
Das suas RUAS INFINITAS...

Tombam-se em largas avenidas,
De vidas bem vividas,
Quando acorda o caminhante,
Ele está nas RUAS INFINITAS...
Dorme lá, na sua dimensão da eternidade.

                         

POESIA
FONTE: VERSOS SEM RIMAS
Autor da poesia e ilustração-Foto-(google)
Prfo. Roangas-Rodolfo Antonio de Gaspari-



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roangas
Enviado por roangas em 18/11/2009
Reeditado em 09/08/2011
Código do texto: T1931107
Classificação de conteúdo: seguro
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