Outono...Tempo de Colher
Amanheceu o dia, a figueira está em flor,
Findou-se o inverno, derreteu o gelo num breve momento,
Agora é caminhar em busca de um novo amor,
Pois não existe juiz mais justo e severo que o tempo.
Não espere receber da mão que nada oferece, pois sobrará culpa onde faltou o amor,
No caminho em busca da felicidade o primeiro obstáculo é a falta dela,
Mas agora, a figueira está em flor, é primavera! Recomeçarei, nada aqui é eterno,
Logo virá o verão, não deixarei que ele me encontre com as marcas do inverno.
Folhas queimadas pelo frio congelante, espalhadas pelo chão,
Norteiam meus pensamentos faz-me pensar, que elas parecem com seu coração,
Esse vulto que guardarei dentro de mim como lembrança de tudo que me fez,
Logo o vento o soprará para longe, assim quem sabe, eu consiga amar outra vez.
Aquilo que se fez deserto em mim, que me custou noites de angustia e dor,
Tornar-se-á em fim, em primavera, pois a felicidade nunca esteve ausente,
Eu não notei a presença dela. Vou procurar a dracma que perdi, é a moeda do amor!
Pois agora que não a vejo descubro seu real valor.
Logo passará a primavera e chegará o verão... Tempo de se preocupar!
Na nossa vaidade jogamos sementes em todo lugar, não paramos para ver que
A terra pode não ser fértil, a semente pode não ser boa e no inverno pode não chover,
Fertilize o solo, escolha bem as sementes e peça aos céus para chover.
Pois o outono vem, as flores da primavera cairão e os frutos começarão a nascer,
A figueira carregar-se-á de figos as uvas vão colorir as parreiras, as maças as macieiras,
Mas suas palavras também são sementes, meu coração foi o solo que as recebeu,
Tenho medo que essa angústia no meu peito seja o fruto da semente, que você me deu.
Amanheceu o dia, a figueira está em flor,
Findou-se o inverno, derreteu o gelo num breve momento,
Agora é caminhar em busca de um novo amor,
Pois não existe juiz mais justo e severo que o tempo.
Não espere receber da mão que nada oferece, pois sobrará culpa onde faltou o amor,
No caminho em busca da felicidade o primeiro obstáculo é a falta dela,
Mas agora, a figueira está em flor, é primavera! Recomeçarei, nada aqui é eterno,
Logo virá o verão, não deixarei que ele me encontre com as marcas do inverno.
Folhas queimadas pelo frio congelante, espalhadas pelo chão,
Norteiam meus pensamentos faz-me pensar, que elas parecem com seu coração,
Esse vulto que guardarei dentro de mim como lembrança de tudo que me fez,
Logo o vento o soprará para longe, assim quem sabe, eu consiga amar outra vez.
Aquilo que se fez deserto em mim, que me custou noites de angustia e dor,
Tornar-se-á em fim, em primavera, pois a felicidade nunca esteve ausente,
Eu não notei a presença dela. Vou procurar a dracma que perdi, é a moeda do amor!
Pois agora que não a vejo descubro seu real valor.
Logo passará a primavera e chegará o verão... Tempo de se preocupar!
Na nossa vaidade jogamos sementes em todo lugar, não paramos para ver que
A terra pode não ser fértil, a semente pode não ser boa e no inverno pode não chover,
Fertilize o solo, escolha bem as sementes e peça aos céus para chover.
Pois o outono vem, as flores da primavera cairão e os frutos começarão a nascer,
A figueira carregar-se-á de figos as uvas vão colorir as parreiras, as maças as macieiras,
Mas suas palavras também são sementes, meu coração foi o solo que as recebeu,
Tenho medo que essa angústia no meu peito seja o fruto da semente, que você me deu.