Que a chuva lave
O calor da tempestade esfriou meu sentimento.
O trânsito, a difusão do barulho, aquele movimento.
Aquela confusão, aquelas tantas pessoas...
os trovões anunciando a chuva forte,
minha cabeça procurando por coisas boas
e essa indefinição tão concisa,
essa saudade imprecisa
essa ausência de sorte...
chova, quero os pingos dessa água por demais poluída.
O gosto ácido em minha boca, os maus pensamentos,
os tantos ressentimentos,
a falta de direção na minha vida.
Que aconteçam mil apagões,
que os raios elucidem com seus clarões
tudo aquilo o que ficou mal resolvido
e a parte de mim que quero esquecida.