Que a chuva lave

O calor da tempestade esfriou meu sentimento.

O trânsito, a difusão do barulho, aquele movimento.

Aquela confusão, aquelas tantas pessoas...

os trovões anunciando a chuva forte,

minha cabeça procurando por coisas boas

e essa indefinição tão concisa,

essa saudade imprecisa

essa ausência de sorte...

chova, quero os pingos dessa água por demais poluída.

O gosto ácido em minha boca, os maus pensamentos,

os tantos ressentimentos,

a falta de direção na minha vida.

Que aconteçam mil apagões,

que os raios elucidem com seus clarões

tudo aquilo o que ficou mal resolvido

e a parte de mim que quero esquecida.

Paolo Gracco
Enviado por Paolo Gracco em 15/11/2009
Reeditado em 18/08/2013
Código do texto: T1925091
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