Embora

Vivo como se todas as manhãs tivesse que acordar e redescobrir quem sou.

Olhar no espelho e encontra traços que ainda não percebi,

Abrir minh’alma e nela encontrar cicatrizes as quais nunca senti.

O vôo não é tão tranqüilo essa manhã,

As turbulências estão ofuscando a luz,

O mar não mais me acalma,

Gostaria apenas que suas ondas conseguissem levar,

Levar minha dor,

Que arde em meus olhos,

Levar as lembranças,

Que já não deixam esperanças.

E por fim pedir, me leve embora daqui.