Um desatino
Um desatino
Hoje eu vi
Um coração desenhado no chão
Por tempo parei ali
E voei alto em imaginação
Será que pode ser esse
O meu coração?
Para que eu escrevesse
Nossos nomes vivenciando paixão
Ou no chão está desenhado
Sem nenhuma inspiração?
Para ser então pisoteado
Sem ter explicação?
Depois de tanto olhar
Continuei meu destino
Mas peguei a imaginar
Será que foi tudo um desatino?
Direitos Reservados pelo autor – LEI 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998