Comentário poetico...Alçapão (Assírius e Lindamulher)
Açalpão
Espaço enquadrado
prontamente organizado
controlado, limitado e sombrio
ninho moderno, desumanizado.
Nas paredes nuas e frias
são projetadas as imagens
escuras e as rimas tristes,
filhos da mente desesperada.
O acarpetado tenta inutilmente
esconder o frio que guarda
sobre a cabeça o peso do teto
uma laje branca que esmaga.
Duas saídas escancaradas
observam o movimento aflito
qual algozes sorridentes
tentam antecipar o final trágico:
- a porta, o caminho para o nada,
- a janela, talvez um salto mágico!
Assírius
Publicado no Recanto das Letras em 07/07/2006
Comentário Poético
A verdade do nada existente, consolida o eterno pensar de um "ser", que se acha no esquecimento, mas a luz de outro "ser" flutuante emerge do nada trazendo paz de um universo interior, transformando em raridade um lindo amanhecer...
07/07/2006 22h26 - lindamulher
Assírius
Um lindo poema. Por que não publica? Gostei muito.
um abraço
E aqui fica minha homenagem a você Doce Poeta desse Recanto...Beijo.
Cláudia Franco
Açalpão
Espaço enquadrado
prontamente organizado
controlado, limitado e sombrio
ninho moderno, desumanizado.
Nas paredes nuas e frias
são projetadas as imagens
escuras e as rimas tristes,
filhos da mente desesperada.
O acarpetado tenta inutilmente
esconder o frio que guarda
sobre a cabeça o peso do teto
uma laje branca que esmaga.
Duas saídas escancaradas
observam o movimento aflito
qual algozes sorridentes
tentam antecipar o final trágico:
- a porta, o caminho para o nada,
- a janela, talvez um salto mágico!
Assírius
Publicado no Recanto das Letras em 07/07/2006
Comentário Poético
A verdade do nada existente, consolida o eterno pensar de um "ser", que se acha no esquecimento, mas a luz de outro "ser" flutuante emerge do nada trazendo paz de um universo interior, transformando em raridade um lindo amanhecer...
07/07/2006 22h26 - lindamulher
Assírius
Um lindo poema. Por que não publica? Gostei muito.
um abraço
E aqui fica minha homenagem a você Doce Poeta desse Recanto...Beijo.
Cláudia Franco