AINDA




Sinto que ti acompanho e que ainda ti sigo,
Nas lembranças de tempos passados, passos perdidos,
Errando entre belos sois, vendavais, e velhas feridas,
Como uma alma sem rumo, coração sem destino.

Entre ais de lamentos, revivo tudo isto e mais.
E a lua me traz mais desolação, numa triste melancolia.
E desperta no meu peito uma dor única; é a saudade gritando,
E aí então ,sinto fugir de mim o ultimo raio de alegria.


É ainda assim que te sinto: sombras, sonhos e ilusões,
Neste sentimento hoje amargurado, porém grande, latente,
Que ainda me aquece e abraça com certo encanto,
E que deixa cair dos meus olhos, tantas lagrimas ardentes.


SALVADOR. 05//11//09
DOCE VAL.