Teimosia.
Tem dia que a pobreza é tanta,
que chega a doer...
Olhar embaçado,
de escuridão,
insiste em se refazer.
Percorre em desalinho todo e qualquer desatino.
Coisas do destino...
E desvela sonhos idealizados,
quase sempre dourados
pra encantar seus dias.
E no desencanto, outro tanto,
de perdidas alegrias,
sem fantasia e pranto.
Sente e regurgita a clareza de toda torpeza
que fere, pra não vomitar a beleza
mesmo dura, feia e triste...que queria.
Desfaz-se em desilusão...
E não desiste...
Teimoso, insiste.
Teimoso, insiste.
Gaiô.