DEVANEIO

Um sonho à fantasia,
Quimera no sinônimo.
No DEVANEIO, na sua divagação.
Vigia a mente descente.

Criam-se na história,
A sua estória dos fatos,
Com razões avante,
Vaga...vaga... o DEVANEIO.

No amor, uma avaria,
Sovina como avaro,
Confusas aparências, mas...
Tudo um simples DEVANEIO.

Arrisca ao acaso,
Num sorriso averiguador,
No avesso do pensamento,
O belo que não existe.

Um gigante da existência,
Esperança de encontros,
Afins do sentimento,
Que enfim, somente DEVANEIO.

Mãos ardentes entrelaçadas,
Desejosas de afagos,
Deslizantes ao afeto,
Sem antes pensar num DEVANEIO.

Dos amantes caminhantes,
Prósperas riquezas detonam,
Quando reencontro na entrega,
Nunca imagina-se um ilusório DEVANEIO.

Buscas constantes ao enigma,
Mistério de desventurado,
Detentor devoluto,
Sem pacto consumado.

Surgido na surpresa,
Ausência do almejado,
Do amor não encontrado,
Quando, somente vegetante...

Descobre-se distante,
Mutualidade sem cumplicidade,
Somente... somente sem esperança. 
Um triste, desvantajoso DEVANEIO.


POESIA- DESILUSÃO-
Fonte: VERSOS SEM RIMAS
Autor da poesia e ilustraçõa-Foto- (PROCRIAÇÃO):
Rodolfo Antonio de Gaspari
   
roangas
Enviado por roangas em 04/11/2009
Código do texto: T1904973
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